sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se há coisa que qualquer (i)migrante - nunca sei a partir de que perspectiva considerar-me, se da do país de ida se do de chegada - concorda, será na dependência que se transforma a necessidade de ter internet disponível. Rituais diários podem implicar várias hora de email, jornais, blogues, o que quer que seja, numa, talvez vã, tentativa se nos mantermos incluídos neste colectivo que é ser de Portugal. Não sei se será esta a razão, mas tomando-a como válida, nos últimos tempos a última coisa que tenho sentido é precisamente identificação, tal o Carnaval que vai ai no país ao lado. Nunca consegui perceber se é o facto de ler e não viver que transforma o quotidiano muito mais caótico. Mas a verdade é que Portugal nunca me pareceu tanto uma república das bananas como ultimamente. É fechar as portas e passar a chave a outro, porque já não há solução possível. Estanho mesmo a sério é que ainda assim, consiga parecer tantas vezes o el dourado. É nestas merdas de incongruências que uma pessoa percebe o quão f*d*d* é ser português.

disclaimer: nunca quereria eu ter outra nacionalidade, já me basta ter nascido com uma

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