the make up, born on the floor
(...)
I was born in 1979.
I was just a look in my daddy's eye.
I put it into my mama's mind
to push me through her thighs.
I was enraged
with the black ops sent by the CIA.
I was packing things for Angola;
she said "No, you're just an embryo!"
When I came into this world,
I wanted to be premature.
I said "Mama, I gotta come out soon!"
I kicked against the womb.
dado o conteúdo do meu trabalho de hoje, esta música não me sai da cabeça. dada a coincidência de ser este o livro que ando a ler nas viagens de comboio barcelona-universitat autonoma e ter encontrado há cinco minutos, no meio da disputa EUA-URSS/Cuba pelo dominio de Angola, o obituário da autora, vale a pena partilhar um bocadinho de 1963:
O medo da revolução tem sido o oculto leitmotiv da política estrangeira americana do pós-guerra nas suas desesperadas tentativas para a estabilização do status quo, com o resultado de que se usou e abusou do poder e prestígio americanos para apoiar regimes políticos obsoletos e corruptos que desde há muito se tinham tornado objecto de ódio e desprezo entre os próprios cidadãos. (...)
Hannah Arendt, sobre a revolução, pág 267
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