segunda-feira, 26 de novembro de 2012

há cerca de cinco anos, numa das primeiras noites em que estava, nao apenas a viver sozinha, como num país novo, numa vila adormecida e com um companheiro de casa intragável, escrevi um mail ao vasco barreto a protestar por me ter deixado orfa do memoria inventada, que me andava a servir de objecto transicional. cúmplice na diáspora, respondeu-me de imediato a confessar-me que numas entradas mais escondidas iam aparecer textos novos. assim foi, mas o mi morreu mesmo e eu perdi-lhe o rasto. hoje dei de caras com este texto seu e lembrei-me porque gostava tanto de o ler.

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