Há tanto tempo que nao abria esta porcaria que o interface do blogger até mudou de cara - e na minha modesta e reaça opiniao, para muito pior (foram pelo menos uns bons 5 minutos perdida a olhar para o ecrán à procura do botaozinho "novo post"). Ora bem mas eu nao vinha aqui destilar veneno sobre o blogger, mas já que estamos nisso va'mbora!
Se nao estivesse ressacadissima (mae, ninguém te manda ler isto) e com o cérebro queimadíssimo à custa da tarefa mais ingrata que me tocou nos últimos tempos, esta prosa seria sem dúvida mais interessante ou talvez menos verrinosa. O mundo chateia-me. Na verdade nao me chateia, fode-me (outra vez, mae, ninguém te manda ler isto). A europa já deu o que tinha a dar e já nao estamos no século XVII quando podíamos meter-nos num barco e ir para um sítio vazio viver segundo as nossas ideias (e à lei da bala). Há demasiado tempo que penso que nao quero viver aqui, assim, desta maneira. Que me assalta o coraçao o mundo de merda e, ainda por cima, merda a cada vez mais a ponto de se tornar solidificada e mais mal-cheirosa. Este mundo onde ser pessoa nao vale nada, onde pensar se mede em publicaçoes, rankings e indices de impacto, onde cada vez que abro o jornal (coisa cada vez mais rara) todas as noticias me fodem e já nem sequer se trata de dizer "neoliberalismo e quê, sim e tal, lutar por um estado social". eu quero que o estado social se foda, porque na verdade eu quero é ir-me daqui para uma casa no campo e ser eu a ditar a minha lei.
1 comentário:
palmas
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