quarta-feira, 21 de abril de 2010

sobre ionline

os meus 2 leitores  - e a minha mãe - já devem ter percebido da grande panca que tenho com o i, jornal que leio online diariamente e folheei em papel umas duas vezes. como a edição de papel me é praticamente desconhecida o que vou dizer de seguida restringe-se apenas à edição online. esta, por mais que me divirta - e é divertimento ao nível do correio da manhã (que já nos deu pérolas destas, lembram-se?) - é coisa para  se fechar e deitar fora a chave. além da eleição questionável de temas e títulos, dos erros, das cópias, das traduções da wikipédia e não só, dalgum tipo de entrevistas, deu também em fazer publicidade descarada, sob a forma de "notícia". irrita-me, sobretudo porque sei se fonte segura que não pagam bem e sabemos todos que não tem viabilidade económica para continuar a existir se não for comprado rapidamente. se é para passar publicidade sob a forma de noticias, que isso se reflicta em bons salários, que paguem trabalho de qualidade. assim, é mesmo só chunga e qualquer pessoa que já tenha comprado voos na ryanair recebe também os emails das promoções, não precisa de o ler o i..

era ser uma semana mais tarde

Na sessão de 26 de Abril, às 19h30, apresentam-se quatro títulos documentais portugueses em cópias novas, recém tiradas pelo laboratório da Cinemateca, que revelam aspectos do quotidiano revolucionário pós Abril de 1974, em sessão apresentada por José Filipe Costa, realizador e in...vestigador do cinema português deste período. Os quatro títulos focam questões relacionadas com a colectivização, a redescoberta do mundo rural e a descolonização: "Herdade do Zambujal" (1975) e "Pintura Colectiva" (1977) abordam a primeira questão. O primeiro, documentando a ocupação de uma herdade e a sua administração pelos trabalhadores, mas também pelo próprio modo de produção colectiva do filme (assinado pela UPC nº1 do Instituto Português de Cinema). "Pintura Colectiva" regista um modo de empenhamento comunitário que se multiplicou um pouco por todo o país, mas aqui representado numa configuração “erudita”, juntando nomes sonantes da cena artística e cultural portuguesa dos anos setenta: Noronha da Costa, Fernando de Azevedo, Joaquim Rodrigo, Lourdes Castro, Costa Pinheiro, Eduardo Batarda, António Palolo, e dezenas de outros artistas plásticos, e ainda Raul Rego, João Bénard da Costa e o grupo de teatro A Cornucópia. "Madanela", por seu lado, documenta uma festa religiosa com características “laicas” (não seriam antes pagãs?) e inscreve-se, como tantos outros filmes sobre o mundo rural português do mesmo período, nas tentativas de corrigir a imagem folclorizada do “povo” veiculada durante a ditadura. "Madanela" (1977), de Manuel Costa e Silva, exibe a urgência etnográfica típica dos registos de uma cultura em desaparecimento (ou pelo menos vista como tal). O documentário de António Escudeiro, "Guiné-Bissau: Independência" (1977), completa este panorama das questões “quentes” do pós-25 de Abril com a sua síntese histórica sobre a independência da Guiné Bissau, que percorre a história do país desde a sua colonização até à admissão na ONU, passando pela guerra de libertação e pelo complexo processo negocial após o 25 de Abril.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

já é oficial

a 15 de maio: Olá Gran via! Infelizmente há erros que se pagam muito caro.


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segunda-feira, 19 de abril de 2010

digitalizar três anos do The Guardian a falar de Espanha, quanto tempo? uma hora e meia que pareceram três dias, chiça.

afinal já cá anda

o meu nariz e os meus olhos atestam a chegada da primavera.

terça-feira, 13 de abril de 2010

não há maneira de chegar uma primavera que se veja e que não se vá embora no dia seguinte.

Enganados