quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

da nostalgia

o perigo de estar longe é que se idealizam as coisas. (Lisboa 2007)

a modo de piada mas com algum fundo de verdade

quando for grande quero ser como a Joana Lopes. Andava com vontade de dizer isto.
A Elisabeth Badinter já escreveu um par de livros importantes, o XY, por exemplo em que faz a reflexão interessante da definição da masculinidade a partir de uma tripla negativa "não sou uma menina", "não sou um bebé", "não sou maricas", ou seja colocar a tónica da problemática de género também na masculinidade, o que é sempre refrescante quando se trata de feminismo. Não entanto, a partir da notícia do público acho que desta vez a tipa acusa a idade que tem. A impossibilidade do feminismo e maternidade é uma falsa questão. Ser mãe, com a emancipação feminina, é a maior das escolhas (concedo que nem sempre não condicionada ou até mesmo plena de culpa, dado o papel social vigente do que é ser mãe). Não posso nunca concordar é que se considere um retrocesso ideológico ceder ao desejo (próprio e não de outro, obviamente) de querer ser mãe ou pai (obviamente mais uma vez) a tempo inteiro. Não será a formação de um ser humano saudável e consciente uma tarefa muito mais revolucionária que trabalhar 60 horas por semana de modo a obter mais dinheiro e poder e alimentar um pouco mais a máquina capitalista que nos rege. Lerei o livro com atenção, pois uma noticia de um jornal é uma noticia de um jornal. Mas saltou-me a tampa, pronto, não existem super-mulheres, não podem existir e esse mito só nos faz mal a todos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se há coisa que qualquer (i)migrante - nunca sei a partir de que perspectiva considerar-me, se da do país de ida se do de chegada - concorda, será na dependência que se transforma a necessidade de ter internet disponível. Rituais diários podem implicar várias hora de email, jornais, blogues, o que quer que seja, numa, talvez vã, tentativa se nos mantermos incluídos neste colectivo que é ser de Portugal. Não sei se será esta a razão, mas tomando-a como válida, nos últimos tempos a última coisa que tenho sentido é precisamente identificação, tal o Carnaval que vai ai no país ao lado. Nunca consegui perceber se é o facto de ler e não viver que transforma o quotidiano muito mais caótico. Mas a verdade é que Portugal nunca me pareceu tanto uma república das bananas como ultimamente. É fechar as portas e passar a chave a outro, porque já não há solução possível. Estanho mesmo a sério é que ainda assim, consiga parecer tantas vezes o el dourado. É nestas merdas de incongruências que uma pessoa percebe o quão f*d*d* é ser português.

disclaimer: nunca quereria eu ter outra nacionalidade, já me basta ter nascido com uma

o melhor do mundo são as crianças

aos 12, 13, 14 as crianças podem estar a aprender uma profissão

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

adenda ao final de uma semana

continuo à espera das novidades no correio (e na conta bancária já agora..)
se há coisa que me enerva é que toda a explicação para a evolução política espanhola mete a expressão "evitar o derramamento de sangue"

síndroma figo

sabe-se que é algo de que se padece quando se passa cinco minutos a teimar com o corrector ortográfico que o adjectivo de pacto é pactada e não pactuada.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

da liberdade de horários

trabalhar em casa e de pijama às 15 da tarde de quinta feira dá uma sensação esquisita, de quê? de produtividade não é de certeza.

de uma forma simplista

nunca na vida estaria solidária com o Mário Crespo.

é ver o video das presenças e sobe logo o vómito à boca. argh

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

da caixa do correio

esta semana já por duas vezes tive novidades na volta do correio. na segunda era trabalho, hoje uma prenda de anos atrasada, que pela surpresa me encheu o coraçao. Assim crio expectativas, sexta será dia de esperar "o" contrato ou é demasiado wishfull thinking?

do buzz



se for tão intuitivo como o wave, dispenso.

Curiosa a forma como a google o mundo:

"The first thing we all do when we find something interesting is sharing".

Is it???


cake "Never there"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010



Cheap trick (who else?) I Want you to want me

desabafos académicos

É oficial: faço o doutoramento em cima do joelho, "ad hoc", enfim, como lhe queiram chamar. Em vez de seminários oferecem-nos tutorias, por acaso, no meio de uma conversa de café. Mas como saber o que perguntar? Quando nada se sabe não há dúvidas, logo tutorias de nada servem. O sistema educativo espanhol é muito estranho, pois esta é uma universidade de excelência, "competitiva" até à medula e eu sinto que o que tenho para aprender será fazendo-o.

coisas giras encontradas no tapete da fábrica

"Cinco extranjeros detenidos en la frontera de irun. Llevaban cien killos de propaganda marxista en portugués, chino y francés"

la vanguardia española, 10 de maio de 1974

da linha de montagem

passo o dia a fazer uma mecanica tarefa digna de um qualquer chimpazé e questiono desde logo a natureza da minha ocupaçao actual.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

questões de trabalho

Ando a ler um livro - nada discreto by the way (600 pps!!) - que não só se chama Juan Carlos. El rey de un pueblo como tem na capa uma fotografia mofadíssima do dito cujo. Pelos olhares que recebi outro dia na sala de espera do centro de saúde tenho a certeza que incomodei muita gente. Aos conhecidos ainda tento explicar que a estética do livro não se coaduna com o perfil do autor mas até esses acham estranho. O pior de tudo: o livro até se lê bem (e o Franco era um f*lho da p*ta maquiavélico q.b.)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

do contacto com o sistema judicial

Hoje estreei-me na identificação de pessoas através de um vidro. A um metro de distancia é impossível não pensar que sim, que me estavam a ver a fuça. Identificar alguém é algo que me faz impressão, pois a maior parte das vezes tenho dificuldade em reconhecer dois gémeos como tal. Quase sempre fico na dúvida se não serão apenas duas pessoas muito parecidas. Parece-me que identifiquei bem, pois nem insistiram para que visse melhor e a partir daí tudo foi muito rápido.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

as caixas de comentários de blogs servem para demonstrar a falta que fazem as conversas de café.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

da sorte

roubarem-me a mala às 00:05 e receber às 00:15 um telefonema em terceiro grau a dá-la como encontrada.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

das notícias do i

e eu que pensava que a Linda de Suza estava mais que morta.
há gente que faz coisas destas e nos deixam a pensar "que raio ando eu a fazer com a minha vida?"

Enganados