quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Portuguese folk

para quando uma pessoa se sente mais velha que o mundo, mas a precisar de conectar com o íntimo primordial: « (...) e  quando a fronteira me abraçou, foi esta bagagem que encontrou.».

sábado, 25 de outubro de 2014

da revisão da matéria dada

practicamente já não me lembrava deste sítio. vim cá dar e estive a ler-me a mim própria. esquisito como somos todo o nosso passado e, ao mesmo tempo, quase nada do nosso passado.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

são fontes, senhor, são fontes

mas para outro qualquer podia ser apenas lixo.

mal-dormir

Para uma pessoa como eu, que considera dormir não só uma arte suprema mas também uma das razões porque fomos postos no mundo, o mal-dormir é um martírio. O mal que se passa a dar voltas na cama a pensar no bem que sabe o sono justo antes do despertador tocar (ou nos vários snoozes que se lhe seguem) é uma tortura. Os pensamentos mais lúcidos do dia que surgem e não se apontam para "não despertar ainda mais", uma frustração.E o Marcelo rebelo de Sousa, um triste. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

vivá primavera?

Há quem tenha uma lágrima no canto do olho, eu tenho uma gota na ponta do nariz.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

a propósito de blurred lines

Sou filha dos anos 80 e isso quer dizer que o meu coming of age deu-se por volta dos anos 90- início dos anos 00. Chama-se a isso ter tido sorte cronológica, talvez. Os anos 90 deram a muito boa gente, sobretudo do género feminino e com preferências musicais assim a dar para um bocadinho sujas, modelos de emancipação que tornaram o ar dos tempos um bocadinho mais respiráveis. 
A ver, por muito catchy que Blurred Lines seja (e não ponho em causa quase nada em que o Pharrel tenha participação) é verdade que a letra me deixa um travo amargo. Este "I Know you want it" contem em si muitas mais situações que a marota óbvia. 

O travo amargo deu lugar a um certo incómodo e, por associações do cérebro dessas que não se sabem bem de onde vêm, um dia destes do Blurred Lines fui parar ao Date Rape de Sublime e fez-se luz.


(o video está cheio de outros dos problemas dos anos 90, o seu profundo teor homofóbico, por exemplo; o violador ser asqueroso, de forma a impossibilitar a empatia com ele; ao contrário dos players Thicke & Pharrel a segredar "I know you want it"). Por muito gingão que seja este "just let me liberate you" e sem ponta de saudosismo ou moralismo, prefiro ter crescido a cantar o date rape. Onde fica o "she didn't want to take it"?  on "She picked up a rock.,threw it at the car, hit him in the head, now he's got a big scar.". Viva a agência de mandar a primeira pedra.


para memória futura

"rosa parks was not a tired woman"

da virtualidade do ser

já lá vão alguns anos disto e continua a ser esquisito encontrar-me, por casualidade, impressa por aí, mas kudos para os meus progenitores pelo bom gosto: cada dia encaixo mais no meu nome (e pensar que em tempos idos o cheguei a odiar..). Ainda assim, será que o meu nome sou eu?

sinais do(s) tempo(s)

Diz (digo eu) que os blogs morreram. Outro dia estive a limpar o meu agregador de feeds (damn you Google reader..) porque aquilo só dá para poucochinhos e à direita estava uma secção de feeds mortos, coitadinhos, que ajudava uma pessoa nesta tarefa ingrata. E não é que se me morreram quase todos?? Vai daí, dado o meu apreço por anacronismos, decidi sacar o estaminé dos feeds mortos dos demais. et voilá 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Trocar noites de copos (durante a semana, calma lá!!) por idas (com gosto) ao ginásio. Será isto aquilo a que chamam maturidade?

Enganados