quinta-feira, 26 de novembro de 2009
clássica filha da putice
Luiz Pacheco nunca escondeu, aliás fez questão de mencionar repetidamente a quem queria- e não queria- ouvir que era um miserável, sem um tostão para pão. Nunca hei-de perceber a valorização que a morte traz. Agora é só vermes.
da desmotivação
hoje ao abrir um livro de metodologia a primeira coisa que me salta à vista:
"In the introduction to their book, No way, Davis and Park (1987) open by stating:
-it is impossible to translate a poem.
-it is impossible for the president of the United States to be less than 35 years old.
-it is impossible to send a message into the past.
-it is impossible for a door to be open and closed at the same time.
Some individuals involved in mass media research would probably like to add another item to this list:
-it is impossible to learn how to conduct mass media research."
óptimo..
"In the introduction to their book, No way, Davis and Park (1987) open by stating:
-it is impossible to translate a poem.
-it is impossible for the president of the United States to be less than 35 years old.
-it is impossible to send a message into the past.
-it is impossible for a door to be open and closed at the same time.
Some individuals involved in mass media research would probably like to add another item to this list:
-it is impossible to learn how to conduct mass media research."
óptimo..
terça-feira, 10 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Halloween is comin'
The Misfits "Hybrid moments"
Ooh baby when you cry
Your face is momentary
You hide your looks
Behind these scars
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
El sistema no ha previsto esta pequeña molestia:lo que sobra es gente. Y la gente se reproduce. Se hace el amor con entusiamo y sin precauciones. Cada vez queda más gente a la vera del camino, sin trabajo en el campo, donde el latifundio reina con sus gigantescos eriales, y sin trabajo en la ciudad, donde reinan las máquinas: el sistema vomita hombres. (...)
Eduardo Galeano, Las venas abiertas de américa latina
Eduardo Galeano, Las venas abiertas de américa latina
terça-feira, 27 de outubro de 2009
barcelona suburbana pt. 2
Numa linha - que por razões que não são para aqui chamadas - onde faço viagens de ida e volta três vezes por semana assisti hoje, a dois metros de distância, a um espancamento.
A qualquer um dos três intervenientes não me daria prazer algum encontrar num beco escuro, mas não me deixo de sentir repugnada com a europa que se constrói a dois metros de mim.
Dois seguranças que vejo regularmente - nas tais viagens para cá e para lá três vezes por semana - e que nunca me dirigiram a palavra, pediam hoje o bilhete a alguém. Na minha ignorância de "europeia de primeira" apressei-me a sacar o meu próprio bilhete com algum receio de estar em falta (ainda não tenho bem noção dos limites das zonas).
Obviamente o meu bilhete não foi controlado. Tê-lo-ia percebido mais cedo não estivesse a ler e tivesse reparado que quem emitia a ordem não era um pica mas um par de seguranças, Teria percebido então que a interpelação não era um verdadeiro controle de cumprimento das regras, mas uma desculpa para pedir-lhe a identificação e poupado a trabalheira de procurar o bilhete e desviar-me do parágrafo.
A conversa foi subindo de tom e passou rapidamente do bilhete ao cacetete quando o romeno se tentou escapar das algemas. A carruagem emudeceu e continuava eu com o bilhete em riste.
Saíram imediatamente os três na paragem seguinte onde provavelmente ainda estarão a representar o segundo acto. Mais dois ou três bastões e talvez mais um romeno recambiado.
Hoje tenho um bocadinho mais de vergonha de ser europeia.
Dois seguranças que vejo regularmente - nas tais viagens para cá e para lá três vezes por semana - e que nunca me dirigiram a palavra, pediam hoje o bilhete a alguém. Na minha ignorância de "europeia de primeira" apressei-me a sacar o meu próprio bilhete com algum receio de estar em falta (ainda não tenho bem noção dos limites das zonas).
Obviamente o meu bilhete não foi controlado. Tê-lo-ia percebido mais cedo não estivesse a ler e tivesse reparado que quem emitia a ordem não era um pica mas um par de seguranças, Teria percebido então que a interpelação não era um verdadeiro controle de cumprimento das regras, mas uma desculpa para pedir-lhe a identificação e poupado a trabalheira de procurar o bilhete e desviar-me do parágrafo.
A conversa foi subindo de tom e passou rapidamente do bilhete ao cacetete quando o romeno se tentou escapar das algemas. A carruagem emudeceu e continuava eu com o bilhete em riste.
Saíram imediatamente os três na paragem seguinte onde provavelmente ainda estarão a representar o segundo acto. Mais dois ou três bastões e talvez mais um romeno recambiado.
Hoje tenho um bocadinho mais de vergonha de ser europeia.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
das descobertas da vida
Dentes fortes só aos castores. A mim, a merda da dentagard, faz-me aftas.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
da chuva
inacreditável a desadequação de Barcelona ao inverno molhado. Dia de chuva = caos. Sensação apocalíptica: sirenes, metro fechado, cortes de luz.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
ui
o neocounter enlouqueceu: 10 novos países em 3 minutos. Austria, Russian Federation, isle of Man, Greece, Norway entre outros a cada 30 segundos. Aposto que é o "dirty"
terça-feira, 20 de outubro de 2009
da corrida matinal
Delorean s/t The Traps
perfeito para duas calmíssimas voltas ao parque numa manhã de chuva.
domingo, 11 de outubro de 2009
da impotencia pt.2
verifica-se uma necessidade premente de quitar este blog. está horrível e eu a vê-lo.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Perguntas cabeludas
Qual seria a resposta certa à pergunta (durante uma entrevista de trabalho onde já tudo foi apresentado) "tens alguma questão a colocar?"? Normalmente faz-se silêncio e ecoa na minha cabeça "estou contratada?", mas pela boca acaba por sair um simples "não, está tudo.".
Google Wave
acho que quero. há por ai alguém com convites?
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
do "shoulda, coulda, woulda"
Não conheço ninguém que retire prazer em escrever o próprio curriculum. É um exercício de auto-avaliação e de auto-promoção que provoca, no mínimo, dores de barriga. Outro dia comecei a escrever, para aliviar a neurose da procura de emprego, um curriculum das oportunidades que não pude ou quis aceitar.
Divertido hum? Nem por isso. Mais impressionante que o efectivo. Devia contar.
Divertido hum? Nem por isso. Mais impressionante que o efectivo. Devia contar.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
da lista de links
acrescentei ai o blog do amigo ricardo cujo link estava a ganhar mofo na minha caixa de correio do hotmail. Parece que escreve sobre os livros que lê.
Costumavam ser muitos e bons. Há tempo que não o vejo, mas parece que sim, que continuam a sê-lo.
Costumavam ser muitos e bons. Há tempo que não o vejo, mas parece que sim, que continuam a sê-lo.
Necessidades também conhecidas como caprichos
Para ser uma estudante mesmo como deve ser era uma destas que eu precisava. Ligeiramente mais clara e rígida e, se possível, com um folezito. Fica aqui anotado.
Flap Briefcase, Reporter's Zip Top, ... O nome que lhe quiserem dar.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
retomaremos a emissão dentro de momentos
o que foi? foi demasiada festa, foi o que foi...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
dos hypes
dois que me enervam: a histeria à volta do senhor palomar - que não passa de alguém que despende o dia na net a linkar o que os outros escrevem - e, esta pior ainda, a idiotice que são os blogs de apoio ao psd e ps, como o simplex e o jamais. Como se estas duas aberrações alguma vez fossem defensáveis.
disclaimer: os links do palomar ao menos são interessantes e o blog também.não percebo é a histeria.
disclaimer: os links do palomar ao menos são interessantes e o blog também.não percebo é a histeria.
Ah pois é
Cursa de la Mercé é já dia 20. Record a bater: 1h05min e 5 dias sem liberdade de movimentos para trajecto a observar aqui
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
da viagem de avião
sono perturbado por um puto de voz esganiçada na idade dos porquês.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
do menosprezo pelo espaço público pt.1
ridicularizar o transporte público e ambicionar uma habitação com a indispensável garagem que permita isolamento da porta de casa à garagem e, em isolamento, fazer o trajecto até à garagem do emprego. O prédio, a rua, o bairro e a cidade tornam-se ambiente hostil, pois partilhado.
do cinema são jorge
Foi inaugurado em 1950 e no ano seguinte deram-lhe um prémio de arquitectura,mas para mim existe desde algures nos anos 80 com uma festa no início de Dezembro a um sábado pela manhã. Um brinquedo antigo deixado na árvore de natal e um filme na sala grande inaugurava a quadra natalícia.Voltava regularmente mais próximo do dia 25, mas desta vez quem recebia a prenda era eu e o filme a ver era, muitas vezes, o mesmo. Um ano até foi minha a fotografia que saiu no jornal a deixar os meus brinquedos para outro puto - o que custava! - sabendo que daí a umas semanas já nem me lembraria de os ter oferecido. Voltei cada ano até deixar de ter idade, não para ir ao cinema, mas para receber prendas. Acho que foi pelos 12 anos. Entretanto passou a ser uma das minhas salas, não me lembro do último filme que lá vi, mas lembro-me de american beauty, good bye lenine e de irreversible. Ainda hoje não me apercebo que fechou - como aquelas pessoas que nunca temos a certeza se já morreram ou não - e percebendo exactamente as razões porque todos os meus cinemas - o são jorge, o quarteto, o condes - estão lentamente a fechar, não consigo aceita-las.
O são Jorge está numa zona privilegiada de Lisboa -onde se pode ir ver um filmezinho antes de seguir pela noite -tem umas belas três salas e uma ainda melhor varanda. Tem um charme do caraças e é daqueles sítios onde dá prazer combinar para ir ao cinema. À falta de cinema comercial, devia ser aproveitado para re-runs e à falta - ainda - de vontade para isso, há que fazer festivais de cinema todos os meses. Dar uso ao São Jorge - mais do que uma vontade - é um dever.
O são Jorge está numa zona privilegiada de Lisboa -onde se pode ir ver um filmezinho antes de seguir pela noite -tem umas belas três salas e uma ainda melhor varanda. Tem um charme do caraças e é daqueles sítios onde dá prazer combinar para ir ao cinema. À falta de cinema comercial, devia ser aproveitado para re-runs e à falta - ainda - de vontade para isso, há que fazer festivais de cinema todos os meses. Dar uso ao São Jorge - mais do que uma vontade - é um dever.
Dos anos 60
a viver nos anos 60 que escolher: Paris ou os EUA?
domingo, 6 de setembro de 2009
proximamente....
uma secção de sociologia da treta
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
das informações inúteis
todas as mulheres do godard se chamam, mais ou menos, ana.
anna karina, anne wiazemsky, anne-marie miéville
anna karina, anne wiazemsky, anne-marie miéville
do cinema americano
Chick flicks, Guy-cry, buddy and female buddy : uma catrefada de nomes para aquilo que se costumava chamar filme lamechas.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
da leitura diária
pus, finalmente, o google reader a funcionar como deve ser. agora estão as leituras todas arrumadinhas, mas sinto uma permanente obsessão em ter o all items sempre a zero.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
da procura de emprego
estou à procura dum sítio onde não passe mais de um quarto de dia e me paguem por isso o suficiente para comer e pagar a renda enquanto espero pela minha carreira.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
era um país tão bom tão bom tão bom
que até os imigrantes emigravam.
da gripe
em 10 milhões de pessoas e com 2000 casos amanhã. qual a probabilidade de uma ser minha conhecida?exacto. 0,002%
terça-feira, 18 de agosto de 2009
afirmações
Fazer candidaturas é tão mau como fazer currículos. Quem é que aprecia exercícios constantes de auto-avaliação?
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
ainda a propósito da secção necrológica
há maneiras e maneiras de dar más notícias. e foi assim que eu recebi a de hoje.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
do mês de agosto como conceito
Agosto é sinónimo de férias. para mim nunca foi o auge das férias, senti-o sempre como a recta final. O meu verão sempre começou na semana dos feriados de junho. Agosto foi durante algum tempo sinónimo de campos de férias, mais campo que praia, mais amigos e menos família. Porque, aliás, a minha família sempre achou que agosto era o melhor mês para trabalhar e sair do trabalho directamente para um copo ao entardecer. Entretanto deixei os livros da Alice Vieira para trás e agosto passou a ser, alternadamente, mês de interrails e trabalhos de verão. Às vezes até, pecado capital, mês de ir até ao algarve, para aqueles lados que (imagine-se!)nunca tinha pisado na minha infância. Este agosto, porém, tudo é diferente e encontra-me a braços com trabalhos para entregar, coisas sérias para escrever, muitas horas em frente ao computador e menos tempo para praia, amigos e copos ao entardecer (as verdadeiras razões porque "o" agosto foi criado). No entanto, nestas tardes de calor em que troco a biblioteca por uma casa com os estores corridos, só para não ter de por o pé na rua antes da fresca, não me saí da cabeça um livro pré-adolescente em que agosto era sinónimo de uma tese de mestrado quando eu ainda não sabia muito bem o que isso era. Não são férias, mas acho que um novo conceito de agosto está-me a ser criado.
domingo, 9 de agosto de 2009
das questões de género
se terra e língua são femininos, porque é que uma é pátria e outra materna? virá pelo leite?
de momento
Teen spirit: de viaje por el pop independiente, reservoir books, 2004.
E não é tradução é mesmo edição espanhola. boas fotos e colaboradores interessantes. demasiada informação para manter a leitura fluída. como são vários "ensaios" resulta melhor lido não linearmente. curiosidade: encontrar um ex-professor entre os autores.
Tomatina: 26 de Agosto de 2009
Quase ai a chegar
Buñol perto de Valencia, última quarta-feira de agosto(??). Dura apenas uma hora, mas é uma hora muito dura. Desaconselha-se o uso de chinelos a quem não goste de flip flop crossing. T-shirts com valor sentimental ou mesmo qualquer valor também não são recomendáveis, mesmo que se safem de ser rasgadas, as manchas de tomate saem dificilmente. Óculos de mergulhador (check) e sim, o tomate mesmo maduro, magoa. A seguir à mangueiradas e duches abertos em plena praça. Vale a pena ficar para a after-party.
Os comentários relativos à origem controversa, à parvoíce que consiste atirar toneladas de tomates pelo ar durante uma hora, ou mesmo ao desperdício de alimento que isso significa, estão devidamente arrumados na parte do cérebro que se preocupa. A parte do cérebro que se diverte aprova esta festa mesmo estúpida e com demasiados americanos.
da nostalgia dos 90
My So-Called Life: quando jared leto era jordan catalano e clare danes ainda não tinha sido julieta.
Rtp ou jukebox: dúvida de sábados à tarde (admitido quase sem vergonha)
do maravilhoso sotaque
diz que filmes vês e dir-te-ão o que desejas
sábado, 8 de agosto de 2009
da inabilidade culinária
conseguir arruinar leite creme de pacote
Dos diferentes rituais académicos
Não podia vir mais a propósito. Falta apenas dizer que a comida a pagar aos elementos do júri não pode ser qualquer uma e lembrar o desconforto, quando as coisas não correm bem, de ter de festejar com quem não se tem vontade sequer de rever..
AGUDA
ainda não lhe pus os olhos em cima, mas diz este amigo que anda por aí
(imagem roubadíssima ao senhor em questão)
da sabedoria cool
“ Nothing is original. Steal from anywhere that resonates with inspiration or fuels your imagination. Devour old films, new films, music, books, paintings, photographs, poems, dreams, random conversations, architecture, bridges, street signs, trees, clouds, bodies of water, light and shadows. Select only things to steal from that speak directly to your soul. If you do this, your work (and theft) will be authentic. Authenticity is invaluable; originality is nonexistent. And don’t bother concealing your thievery—celebrate it if you feel like it. In any case, always remember what Jean-Luc Godard said: “It’s not where you take things from—it’s where you take them to.”
Jim Jarmusch, The Golden Rules of Filming
Jim Jarmusch, The Golden Rules of Filming
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
John Hughes, Jr. ( 18/02/1950 – 6/08/2009)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Primavera/Verão 09
tons de lagosta sem a mínima hesitação
segunda-feira, 20 de julho de 2009
quando eu nasci, ir à lua já era um dado adquirido. por isso desculpem, mas a efeméride não me impressiona. Estou à espera que descubram vida por ai ou a porta de saída do sistema solar, não para ficar impressionada mas com a sensação de que eles (quem quer que seja) cumpriram o seu dever.
do pesadelo burocrático
ter de lidar não com uma, mas com três instituições, e por email!
domingo, 19 de julho de 2009
minor threat complete discography
ainda o melhor disco para dar a volta ao parque em passo acelerado e aos pulinhos nas passadeiras. Chegar a casa: dum lado aficionados a comprar a entrada da tourada semanal e do outro três anti-touradas da praxe na esquina do costume.
Home sweet home
Home sweet home
do youtube
ao procurar esta canção flamenquíssima (que recomendo vivamente em repeat):
Queco : Caballo maldito
Llevo por mis venas un caballo galopando
corre por mi sangre una aguja lo va guiando
caballo maldito,tu me estas matando,tengo que dejarte
Y cada vez vuelo mas alto
descobri que há todo um manancial inexplorado de canções óptimas vindas de sevilha: metáforas equestres e cucharas, venas, amizades e traições, tudo acompanhado de belas belas fotos. Aqui está outra a ver e apreciar:
Dani y los Lopez: Galopante
ahora solo fumo porros y bebo litros a diario
cuando veo cucharas me entran calafríos
Queco : Caballo maldito
Llevo por mis venas un caballo galopando
corre por mi sangre una aguja lo va guiando
caballo maldito,tu me estas matando,tengo que dejarte
Y cada vez vuelo mas alto
descobri que há todo um manancial inexplorado de canções óptimas vindas de sevilha: metáforas equestres e cucharas, venas, amizades e traições, tudo acompanhado de belas belas fotos. Aqui está outra a ver e apreciar:
Dani y los Lopez: Galopante
ahora solo fumo porros y bebo litros a diario
cuando veo cucharas me entran calafríos
sexta-feira, 26 de junho de 2009
metablogueando
há aqui coisas muito estúpidas escritas.
O Michael Jackson morreu
não sei se é caso para dizer rest in peace mas lá alívio deve ser que com toda aquela alteração corporal havia-de ser penoso viver naquele corpo
(quando ainda era divertido)
(quando ainda era divertido)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Wanted
Ofereceram-me a tradução portuguesa em Outubro e dediquei-lhe todas as minhas horas desperta (com excepção das necessárias à manutenção do meu suporte vital) durante uma semana de Dezembro.
Andei a preparar-me para ele durante uns meses, sabia o que tinha nas mãos e queria poder ficar esquecida dias a fio com ele, mudar de posição porque já me doíam as costas, os braços, a cabeça. Ter aquela sensação que perdi a capacidade de falar com as pessoas que me rodeiam e que tudo o que interessa neste mundo está entre duas capas de cartolina. Quando entro num livro a sério sinto que perco habilidades sociais durante algum tempo.
Começou por irritar-me a tradução. Quando percebi que havia mais gralhas, erros, "españolismos" , do que é aceitável, pensei anota-los, quando vi a dimensão do estrago, desisti da ideia. São 500 (?) páginas que se lêem num sopro e é idiota e impossível perder tempo a corrigir a linguagem que irrita.
Ando a planear o ataque à versão original, como quem planeia umas férias para visitar amigos no estrangeiro depois de já ter aprendido a língua. Tenho constantemente recordações e imagens dele a passar na minha cabeça. Normal, podia pensar-se, já que uma parte se passa em barcelona, cidade onde viveu Bolaño, como vivo eu. Outro dia ao sair do metro em Monumental lembrava-me de uma qualquer cena no carrer tallers, mas da mesma forma tenho imagens nítidas da cidade do México ou de Israel, sem nunca lá ter estado e já pude ter uma conversa sobre a geografia e os desertos mexicanos com um nativo, que me explicava onde era a terra dele. "sim sim, sonora, o deserto onde eles.." e depois lembrei-me que era apenas um livro. Habilidades sociais em suspenso é o resultado, mas também a sensação de que há livros indecentemente brutais.
Andei a preparar-me para ele durante uns meses, sabia o que tinha nas mãos e queria poder ficar esquecida dias a fio com ele, mudar de posição porque já me doíam as costas, os braços, a cabeça. Ter aquela sensação que perdi a capacidade de falar com as pessoas que me rodeiam e que tudo o que interessa neste mundo está entre duas capas de cartolina. Quando entro num livro a sério sinto que perco habilidades sociais durante algum tempo.
Começou por irritar-me a tradução. Quando percebi que havia mais gralhas, erros, "españolismos" , do que é aceitável, pensei anota-los, quando vi a dimensão do estrago, desisti da ideia. São 500 (?) páginas que se lêem num sopro e é idiota e impossível perder tempo a corrigir a linguagem que irrita.
Ando a planear o ataque à versão original, como quem planeia umas férias para visitar amigos no estrangeiro depois de já ter aprendido a língua. Tenho constantemente recordações e imagens dele a passar na minha cabeça. Normal, podia pensar-se, já que uma parte se passa em barcelona, cidade onde viveu Bolaño, como vivo eu. Outro dia ao sair do metro em Monumental lembrava-me de uma qualquer cena no carrer tallers, mas da mesma forma tenho imagens nítidas da cidade do México ou de Israel, sem nunca lá ter estado e já pude ter uma conversa sobre a geografia e os desertos mexicanos com um nativo, que me explicava onde era a terra dele. "sim sim, sonora, o deserto onde eles.." e depois lembrei-me que era apenas um livro. Habilidades sociais em suspenso é o resultado, mas também a sensação de que há livros indecentemente brutais.
do calor nojento
ta um calor nojento por estas razões:
1. não estou de férias
2. cola-se à pele
3. faz as pessoas cheirarem mal
4. torna-se impossível dormir à noite (ou de dia) porque não há nem 0,3 km/h de vento
5. já disse que não estou de férias, certo?..
1. não estou de férias
2. cola-se à pele
3. faz as pessoas cheirarem mal
4. torna-se impossível dormir à noite (ou de dia) porque não há nem 0,3 km/h de vento
5. já disse que não estou de férias, certo?..
segunda-feira, 1 de junho de 2009
metablogueando
resulta que tenho muitas horas à minha frente fixando o word 2007 e tenho que me entreter com alguma ferramenta da web 2.0
da sabedoria
Life does not imitate art; it only imitates bad television
(Woody Allen's Husbands and Wifes)
(Woody Allen's Husbands and Wifes)
Bom Mau Filme (def.)
Um bom mau filme é à partida um filme sobre o qual se tem poucas expectativas, ou seja, de inicio já está na prateleira dos maus ( neste ponto, há que definir o que se entende por filmes maus, o que virá já de seguida) mas que, ao assistir-se não provoca o bocejo, a irritação ou o puro desinteresse que caracterizam os maus maus filmes.
Um bom mau filme é muitas vezes uma comédia, mas pode ser igualmente mais próximo do terror ou dos filmes de acção (o que, dependendo dos casos, o fará cair igualmente no território do cómico, ainda que (talvez) não intencionalmente). Na sua maioria serão filmes que não se levam muito a sério (e aí raiamos uma outra categoria: a dos maus bons filmes, brevemente disponível).
Os bons maus filmes partem muitas vezes de uma premissa genial, que dependendo da forma como for trabalhada, pode originar uns bons dez primeiros minutos de uma mau mau filme ou um bom mau filme de verdade. Sacando de exemplos, Knocked up, the break up, waiting são muito maus maus filmes e Superbad ou The 40 year old virgin são exemplos, de filmes que questionam pouco ou quase nada a quase todos os níveis (mas dado a inexistencia de espectativas, as recriminações são inadequadas) mas que se podem considerar bons maus filmes.
reflexões mais elevadas proximamente
Um bom mau filme é muitas vezes uma comédia, mas pode ser igualmente mais próximo do terror ou dos filmes de acção (o que, dependendo dos casos, o fará cair igualmente no território do cómico, ainda que (talvez) não intencionalmente). Na sua maioria serão filmes que não se levam muito a sério (e aí raiamos uma outra categoria: a dos maus bons filmes, brevemente disponível).
Os bons maus filmes partem muitas vezes de uma premissa genial, que dependendo da forma como for trabalhada, pode originar uns bons dez primeiros minutos de uma mau mau filme ou um bom mau filme de verdade. Sacando de exemplos, Knocked up, the break up, waiting são muito maus maus filmes e Superbad ou The 40 year old virgin são exemplos, de filmes que questionam pouco ou quase nada a quase todos os níveis (mas dado a inexistencia de espectativas, as recriminações são inadequadas) mas que se podem considerar bons maus filmes.
reflexões mais elevadas proximamente
domingo, 31 de maio de 2009
Wanted
Hostia
[*] um equivalente de porra/cacete/brutal/sopapo consoante as situações. Não é bem asneira, mas não é muito educado, é muito útil quando se deixa cair algo ou chão ou simplesmente para descrever situações a terceiros "es la hostia" e já está, não há mais explicações a dar. Um verdadeiro tesouro linguístico.
*procuro a transcrição porque aqui não há os caracteres para a fazer
*procuro a transcrição porque aqui não há os caracteres para a fazer
sábado, 30 de maio de 2009
Primavera Sound 09
black lips, bad kids
ontem à noite, numa loja da ray ban perto de si.
Black Lips tocaram uns 10 minutos dentro de uma tenda que vendia os óculos fetiche da geração myspace. Foi divertido, hoje, num concerto a sério, tenho curiosidade para ver como sai.
o gajo da t-shirt vermelha tem a pior cramalheira-forrada-a-ouro possível e não há ironia pós-moderna que o possa desculpar..
sexta-feira, 29 de maio de 2009
proximamente....
uma reflexão cinematográfica
sexta-feira, 22 de maio de 2009
o meu cérebro está frito pt.2
Talvez seja do mau castelhano ultimamente praticado diariamente na sua versão escrita - com um resultado de quase cem páginas - que surge a necessidade de exercitar o português. Está a ficar ferrugento e pouco fluido, pela falta de oleamento diário, porque emails não são cartas, são post-it's. E quem é que usa acentos para dizer que o homem do gas esteve ca a ler o contador?
o meu cérebro está frito pt.1
Para o bem do meu trabalho académico e da minha sanidade mental, voltou a ficar mau tempo. É que com dias de verão como ontem, como é que é possível aguentar o confinamento bibliotecário?
metablogueando
este blogue está guardado no marcador do firefox sob a etiqueta blogues de amigos. engraçado, hum?
segunda-feira, 18 de maio de 2009
metablogueando
este blogue está à procura de linha editorial
quarta-feira, 6 de maio de 2009
os media
o verão está a começar por aqui, talvez por isso a ameaça da gripe A, ex-mexicana, ex-suína, seja cada vez menor. Aparentemente toda a gente esteve no México nos últimos tempos, eu pelo menos, vou recebendo comunicados com os sintomas a detectar antes de rumar ao centro de saúde. Mas a mensagem não chega. A gripe existe nas notícias, nos jornais e no México. Se lermos o público, existe ali ao lado, em Espanha. Mas não aqui, onde eu estou.
sábado, 18 de abril de 2009
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