terça-feira, 20 de novembro de 2012

coisas que não passam pela garganta # 4

Este artigo do Rui Ramos. Mais do que fascista ou reaccionário, como já vi escrito, parece-me caso patológico, de uma total falta de contacto com a realidade, provavelmente causada pela falta de medicamentação anti-psicótica. Só assim se explicam ideias como "Fingir que qualquer milícia [sim, milícia] revolucionária com um perfil no facebook é um "movimento social" ou "A esquerda revolucionária espera, desde a noite do 25 de Novembro, uma última oportunidade." O mais inacreditável é que esta chorrada de disparates possa ser dita em praça pública por uma suma autoridade académica - neutral, claro está- quando aqui desvenda claramente o seu programa, e tomada como coisa séria. Parta-se o país em dois e mandemo-nos à vida, porque nitidamente não há convivência possível. De facto, mais do que irritar-me, dá-me vontade de rir, mas depois lembro-me do peso que estas coisas, porque não têm outro nome, têm na opinião pública e a vontade foge-me um bocado mais para o whisky. 

via aventar

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